As flores se deleitam em um mar de profunda emoção,
A emoção de uma erupção, de uma volúpia,
Se estiverem feridas, caem suas pétalas,
Mas na felicidade as pétalas renascem,
As flores sorriem por não estarem sóis,
Emocionam-se, e deságuam lágrimas que regam todo o jardim,
Lágrimas de saudades,
Lágrimas de folhas que já não mais fazem parte de si,
O inverno chega e é duro, rude, implacável,
E lá se vão mais folhas e os frutos de um semear,
A dor vem, pois se perderam folhas,
O frio da solidão, aumenta a dor ...
E vão caindo uma por uma pétala,
Uma por uma folha,
Até o momento de sua verdadeira nudez,
Uma nudez que parece não ter fim,
Parece destruir-lhe por completo,
Parece desfalecer,
Não ter forças para ressurgir,
Sucumbir em sua existência,
Mas eis, que o Sol brilhará e trará com sigo energias,
Energias que trará nova vida a roseira, que parecia morta,
A roseira sofria, mas não se entregava,
Guardava dentro de si, as últimas energias,
Sabendo que o Sol ressurgiria,
E com ele as forças se renovariam na roseira,
As folhas renasceriam,
O fruto daria nova vida,
A beleza de um sorriso,
Um sorriso de broto,
Um sorriso de desabrochar novamente,
Para uma nova vida,
Para um novo ar,
Um novo ser,
Um novo brilhar,
Um novo viver,
Uma nova flor,
Que desabrochará para a felicidade,
De ser flor renovada!
Autor: Carlos André de Siqueira
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